QUANTO TEMPO CONSEGUIMOS FICAR SEM O
CELULAR?
na praia
Sento-me à beira-mar para admirar a
paisagem, o Sol e mar. Maneira para descansar a cabeça e obter novos
pensamentos. Chama a minha atenção pessoas que estão caminhando com os pés na
água e, ao mesmo tempo, falando ao celular. Como elas conseguem relaxar se
estão atendendo ao celular? Márcio Almeida indaga, “... Você consegue se desgrudar do celular por um minuto do dia? Ou o
celular te controla?” O toque do celular na beira-mar é um impacto contra a
natureza, causado pelo processo “vício”, capaz de transformar o céu aberto em
plataforma de serviços. Márcio Almeida reflete, “... Você tem consciência realmente de que o celular faz com você”...”
Busco
meu interior quando estou na praia e me inovo com a beleza da natureza. Faz-me
sentir confiante e saudável, para a vida fazer sentido na rotina. Sinto-me
feliz ao respeitar o meu lazer sem precisar mudar a minha vida, apenas, deixo
de falar ao celular. Para Luiz coronel, “Embriagados
de euforia, / esquecemos / que o tempo e a humildade / apitam os jogos...”
no encontro
Num
encontro com amigos, o anfitrião nos recebe na porta e, logo após os
cumprimentos de boas vindas, oferece uma bandeja para deixarmos nossos
celulares desligados (e os pegarmos na saída).
Alguns
se espantam, outros perguntam, que maneira é essa de nos receber? É uma
brincadeira? A resposta é direta: é a única maneira de a conversa fluir sem
interrupções. Todos se conhecem e suas sensações pessoais é que rendem um bom
encontro.
Como
as coisas se misturam e movimentam a vida em novas escolhas, na realidade, são
poucas as pessoas que conseguem se desligar do celular. Márcio Almeida
questiona, “Uma vez pelo menos você parou
para pensar na dependência que tem desse aparelho eletrônico?...”
Talvez
meu amigo tenha razão, chegada a hora de mudar o jogo e pensar na simplicidade,
para reconhecer como são importantes os encontros e os amigos, sem a
interferência do toque do celular.
na sala de aula
Aprendi
com os mestres que não devemos deixar o celular ligado durante as aulas, porque
perdemos sem nos dar conta de quanto ele nos distrai ao interromper o
aprendizado.
Pensamentos
e ansiedades nos enfraquecem quando abalam o padrão de comportamento; o celular
é o objeto que mais nos distrai com suas atrações, sem contar que estamos
totalmente “viciados” e ligados nele. Ainda, Márcio Almeida, “... você já se deu conta de que é um (a)
viciado (a) em celular? E que por isso pode estar sujeito (a) a contrair uma
doença chamada fobia, que significa o medo de ficar sem celular?...”
Também
sei que nos prejudicamos com o “vício”, que nos leva a perder o foco nos
estudos. Para Luiz Coronel, “Qual teimoso
arbusto,/ entre as pedras, / a verde esperança renasce”.
Para usar o pensamento é preciso ter
concentração e, a partir desta premissa, é necessário dispensarmos acessórios,
como o celular em sala de aula, para que, sem teimar com a lógica, conseguirmos
manter o foco no estudo e alcançar os objetivos que queremos. O desafio é saber
por quanto tempo conseguiremos ficar sem o celular. Márcio Almeida desafia, “Você conseguiria deixar o celular em casa
por 24 horas?”
A
combinação filme, emoção e celular é poderosa, no mau sentido, porque deixa o
espectador enlouquecido quando o celular o traz à realidade com o seu
“barulho”. Márcio Almeida pergunta, “Você
seria capaz de conceder alguns minutos de privacidade sem o estorvo da
companhia do celular?...”
Cinema
é lazer e entretenimento e não combina com conversas ao celular. O filme
apresenta efeitos especiais, eleva a nossa imaginação e, sem exagero, o clima é
quebrado com o toque do celular. Nas palavras de Luiz Coronel, “O conflito / é um grito / rasgando a
dimensão / do infinito”.
Filme
e celular, par imperfeito; contraste ruim e de xingamentos, estragando a
expectativa da plateia. Para evitar esse jogo de opostos é melhor desligar o
celular antes de entrar no cinema e curtir o filme com pipoca.
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