Horácio Lopes.
Cruzam-se mundos em meus caminhos, e todos
são marcados por ausências. O silêncio
tornou-se o único som de fundo
que consigo ouvir. Olho
em volta como se quisesse ampliar o horizonte
e apenas sei e sinto que me faltas tu; somente
vejo e provo que me falto eu.
Se reclino o meu ouvido sobre o teu peito,
reconheço de novo o latido, o marejar da vida.
Viver, hoje, é recordar a crepitação do corpo
e entrar ainda nesse criador repouso da alma.
Seria capaz de matar para ouvir de novo o teu coração.
Por isso escrevo os meus poemas com sangue.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
7
Confidência - Horácio Lopes.
autor(a): Unknown
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7 comentários
e com sangue abres o teu caminho à vida.
belíssimo poema, meu Amigo.
grande abraço
jorge
Difícil comentar um poema
toca-me sobretudo este momento -
que quando leio o teu poema, sinto os versos descerem lentamente pela minha garganta como um licor,
macerando o meu peito.
Aquele grande abraço!
Ardentemente te li e serenamente te admiro.
Grande abraço, grande poema.
Álvaro
Poema profundo... que nos eleva á subtil leveza das palavras.
Um beijo grande
Vanda Colaço
"Seria capaz de matar para ouvir de novo o teu coração.
Por isso escrevo os meus poemas com sangue."
Todos os dias "morremos com a saudade que criamos"
Mas,morrer de saudade,
é viver.
As tuas palavras cruzam o meu mundo!
Um grande Abraço,
Pedro
"Seria capaz de matar para ouvir de novo o teu coração.
Por isso escrevo os meus poemas com sangue."
Eu morro todos os dias,
com a saudade que crio.
Mas, morrer de saudade,
é viver.
As tuas palavras cruzam-se no meu mundo!
digo melhor, as tuas palavras,alteram o meu mundo!
Um Abraço,
Pedro
Quase tão bonito como a tua pessoa ;-)
Amei!
Beijo gordo Amigo
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