segunda-feira, 8 de março de 2010

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Mulher - Tânia Du Bois

por Tânia Du Bois.

Nesta data especial, homenagear as mulheres é comemorar a nossa força criativa; refletir a confiança em nós mesmas; os conceitos de beleza, a autoestima, a nossa participação nas artes plásticas e literária e a sensibilidade com que damos brilho à vida.

Nós merecemos todos os aplausos, e como disse Mário Quintana, "as mulheres... nasceram para serem amadas".

Erasmo Carlos, num momento íntimo, homenageia a sua amada. Descreve seus sentimentos como se mais nada existisse; apenas, a Mulher:

"Dizem que a mulher / É o sexo frágil / Mas que mentira / Absurda!
Eu que faço parte / Da rotina de uma delas / Sei que a força / Está com elas...
...

Quando eu chego em casa / À noitinha / Quero uma mulher só minha
Mas prá quem deu luz / Não tem mais jeito / Porque um filho / Quer seu peito...

O outro já reclama / A sua mão / E o outro quer o amor / Que ela tiver
Quatro homens / Dependentes e carentes / Da força da mulher..."

...

Já observaram quantos desafios as mulheres enfrentam todos os dias? Mas, há momentos em que nos podemos permitir um mínimo de exclusividade para alimentar o nosso ego, sem perder a essência da nossa missão de mulher, mãe, profissional e amiga, e ainda desfrutar do que há de melhor e mais justo para vivermos bem.

Gabriel Garcia Marques, em Cheiro de Goiaba, completa: "Em todos os momentos da minha vida há uma mulher que me leva pela mão nas trevas de uma realidade que as mulheres conhecem melhor que os homens e nas quais se orientam melhor com menos luzes. Isso acabou por se transformar num sentimento que é quase uma superstição: sinto que nada de ruim pode me acontecer quando estou entre mulheres."

Essa idéia tem se fortalecido nos últimos tempos, nas transformações e renovações necessárias ao nosso posicionamento na sociedade, para em harmonia ampliar a nossa força interior, fazer valer a nossa vontade e a nossa afirmação de vida como caminho para o amor.



Imagem: Mirko Emaddy

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