Não sou coisa intraduzível,
Muito menos convincente;
Não fiz faculdade de letras,
Meu português é deficiente.
Mas gosto das palavras,
E de pensar que, sem elas, não pensaria.
Não me encaixo em nenhuma categoria.
Escrevo palavras simples,
Fáceis, em sua grande maioria;
Pois a linguagem dos sentimentos,
É igual para os letrados,
E os endividados do saber.
Pode se aproximar e apropriar,
Cedo minha alma e minha história.
Sente em minha cadeira,
É igual à sua em algum lugar.
Meus sentimentos, com certeza, já foram sentidos pelos seus:
Já acertamos e erramos nas escolhas,
Fomos solidários e caímos no conto do vigário.
Nascemos inocentes, outras vezes indecentes e, por fim, coerentes.
Portanto veja:
Somos tão parecidos...
Pegue o lápis a sua frente,
Escolha um caderno diferente,
E verás que o poema surge do movimento, no momento
da beleza, da forma e do sofrimento.
Vamos, experimente.
terça-feira, 2 de março de 2010
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Para você que me lê - Patrícia Amorim
autor(a): PATRICIA ROCHA DE AMORIM
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3 comentários
Olá!
Às vezes achamos que o que escrevemos está aquém ou é muito simples diante da sabedoria de outros. Nem sempre isso acontece. Uma coisa que a experiência me mostrou é que ter estudado as Letras não é grantia de que nasça um grande escritor. Muitas pessoas escrevendo por conta própria conseguem grandes textos e passam bonitas mensagens. Como esta que acabei de ler.
Beijos!
BELO TEXTO !!! PARABÉNS !!! QUE BOM DESCOBRIR ESTA PATRÍCIA AMORIM !!!!!!!
Patrícia,
Belíssimo e Inspirado!
"E verás que o poema surge do movimento, no momento / da beleza, da forma e do sofrimento."
É Isso!
Um Beijo, Jorge
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