domingo, 14 de março de 2010

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Poesia em carne viva - Sonia Regina




















recolhi a menina por breve tempo
e assentei-a levemente sobre os escritos
do que eu não dizia

a ternura sobre a cor desbotada
da escrita conservou-a – borrão vivo.

hoje experimento pousar nessa superfície:
a criança ensinou-me a desconhecer suspiros.


sonia regina
14.3.10


imagem: Ray Stofberg

3 comentários

Jorge Xerxes

Sonia,

Esse Seu Poema É Sublime!

Espécie de Arranjo Mágico.

Uma Aura Transcende as Palavras.

Vem Tocar a Sensibilidade, Cá Dentro do Peito...

Parabéns e Um Beijo! Jorge X

Betusko

Querida Sônia,

Quanta falta faz o pulsar de sua veia poética em nossos sonhos literários.
Delicadeza à toda a prova nesta pérola de poema!

Bjs

Nina

Sonia,
atendendo a seu convite vim conhecer o blog, e me encantei!
Poemas e textos excelente...adorei mesmo.Parabéns!
Voltarei aqui mais e mais vezes viu?
Beijos e bom domingo pra ti.