quinta-feira, 22 de abril de 2010

7

Da série "a noite abrir-nos-á" - Jorge Vicente

Jorge Vicente.

























1.


há um ardor metálico
nas vielas que rompem da pele:
o espaço entre os espaços,
os dedos entre o limite dos dedos

por entre ou para além do
corpo, a voz sussurra
silêncios.



Imagem: Somnath Chatterjee

7 comentários

SÔNIA PILLON

Que lindo! A voz que sussura silêncios é a mesma que emociona!

Teresa David

Quando se tem qualidade como tu, ela acaba sempre por ser notada por alguém que sabe avaliar.
Do poema nada digo pois é bom como todos os outros que de ti li.
Bjs
TD

jorge vicente

Obrigado, queridas Amigas.

As Vossas palavras são muito importantes para mim.

Abraço-Vos.
Jorge

Bela

Gosto de poemas assim, que a gente sente de verdade...
Bjs

jorge vicente

E eu adoro sentir as tuas palavras, querida Belvedere! Muito obrigado pelo comentário Lindo!

Grande abraço e beijinho
Jorge

L. Rafael Nolli

Belíssimo poema, Jorge. Parabéns.

jorge vicente

Mais um grande obrigado, camarada!

e um mega abraço
Jorge