Pedro Du Bois (inédito)
Desprovido de mácula mancho o passo
com sangue: acetinado preço
do inocente declarado; o pecado
urdido em mortes se rebela
contra o antagonismo da verdade;
o sangue jorra minha vida esvaída
ao sentido de me dizer libertado;
maculo histórias em interpretações
despropositadas, reinvento atos
de coragem em paródias
..................................prosódias
.................................. sarcasmo
.................................. desprovido em mácula.
O sangue cessa o alvor
do corpo despropositado.
Imagem: Sergey Kharlamov
quarta-feira, 21 de abril de 2010
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Mácula - Pedro Du Bois
autor(a): Unknown
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2 comentários
Caríssima Sônia, mais uma vez, grato pela divulgação. E, como sempre, sua ilustração não só demonstra o poema, como o engrandece. Abraços, Pedro.
Fico contente, Pedro, que tenha aprovado.
Muito feliz por tê-lo por aqui (adoro o que escreve!), dou-lhe os parabéns por mais este poema magnífico.
É bom navegar por sua poesia, pelos significados outros além do explícito.
Bjs
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