pelo Dia Nacional do Livro Infantil .
por Tânia Du Bois.
O Livro das Metades do João é o livro infantil escrito por João dos Santos, quanto tinha entre 6 e 7 anos de idade. João Albuquerque dos Santos, nordestino de Fortaleza, nascido em 1993.
Segundo seu pai, Fabiano dos Santos, também escritor, “João gosta tanto de desenhar que, às vezes, penso que foi ele próprio que se desenhou quando ainda morava na barriga da sua mãe. Parece que nasceu com um lápis de cor na mão e com ele foi crescendo e desenhando o mundo”.
O livro nasceu quando João, ainda pequeno, mostrou ao seu pai os desenhos das metades, inspirados nas descontraídas tramas da vida, "do mundo que mora dentro da sua cabeça e do mundo que mora fora do seu corpo”. Fruto da sua imaginação, criou com descontração, e de acordo com o espírito da idade, verdadeiros mimos da alma transformados em desenhos.
O livro é interessante e diferente. Os desenhos, trabalhados com traços precisos do seu mundo infantil, onde mostra as metades criança de João e as metades “fora do corpo”, que brinca com as metades do escritor.
O livro tem ritmo iluminado. O menos é mais, porque traz movimentos com palavras marcantes, como seu espírito. É surpreendentemente criativo e atrativo:
“Sou a metade feliz / sou a metade triste // Sou a metade nu / sou a metade vestido // sou a metade sem olho / sou a metade com olho // sou a metade acordado / sou a metade dormindo // sou a metade com osso / sou a metade sem osso // Sou a metade dia / sou a metade noite // sou a metade água / sou a metade fogo // Sou a metade viva / sou a metade morta //Sou a metade pedra / sou a metade areia // Sou a metade bicho / sou a metade homem // sou a metade flor / sou a metade gente // sou a metade negro / sou a metade branco...”
E a educadora Luíza de Teodoro declarou: “o grande santo João, contou-nos o novo mundo e o novo homem. Ainda pequeno, João nos mostra agora, o que a infância pode ver do que somos. Bendito sejas, João dos Santos”.
Para comemorar a passagem do Dia Nacional do Livro Infantil, nada melhor do que apresentar João que, com um lápis de cor, foi desenhando o mundo, onde as leitoras Júlia e Luísa habitam: o mundo da imaginação pelas metades.
Imagem: autor ignorado
Segundo seu pai, Fabiano dos Santos, também escritor, “João gosta tanto de desenhar que, às vezes, penso que foi ele próprio que se desenhou quando ainda morava na barriga da sua mãe. Parece que nasceu com um lápis de cor na mão e com ele foi crescendo e desenhando o mundo”.
O livro nasceu quando João, ainda pequeno, mostrou ao seu pai os desenhos das metades, inspirados nas descontraídas tramas da vida, "do mundo que mora dentro da sua cabeça e do mundo que mora fora do seu corpo”. Fruto da sua imaginação, criou com descontração, e de acordo com o espírito da idade, verdadeiros mimos da alma transformados em desenhos.
O livro é interessante e diferente. Os desenhos, trabalhados com traços precisos do seu mundo infantil, onde mostra as metades criança de João e as metades “fora do corpo”, que brinca com as metades do escritor.
O livro tem ritmo iluminado. O menos é mais, porque traz movimentos com palavras marcantes, como seu espírito. É surpreendentemente criativo e atrativo:
“Sou a metade feliz / sou a metade triste // Sou a metade nu / sou a metade vestido // sou a metade sem olho / sou a metade com olho // sou a metade acordado / sou a metade dormindo // sou a metade com osso / sou a metade sem osso // Sou a metade dia / sou a metade noite // sou a metade água / sou a metade fogo // Sou a metade viva / sou a metade morta //Sou a metade pedra / sou a metade areia // Sou a metade bicho / sou a metade homem // sou a metade flor / sou a metade gente // sou a metade negro / sou a metade branco...”
E a educadora Luíza de Teodoro declarou: “o grande santo João, contou-nos o novo mundo e o novo homem. Ainda pequeno, João nos mostra agora, o que a infância pode ver do que somos. Bendito sejas, João dos Santos”.
Para comemorar a passagem do Dia Nacional do Livro Infantil, nada melhor do que apresentar João que, com um lápis de cor, foi desenhando o mundo, onde as leitoras Júlia e Luísa habitam: o mundo da imaginação pelas metades.
Imagem: autor ignorado
2 comentários
Tânia
Mais uma aula sobre o mundo da cultura. Confesso que não conhecia o escritor e sua obra-fantástica-Assim podemos dizer que são as duas faces de um coração. As duas faces da alma.
Excelente, amiga
Abraços fraternos
Noélio A. de Mello
Caro Noélio, e a vida não é feita de metades? Agradeço a leitura e o comentário.
Abraços,
Tânia
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