Nessa estranha ordem de macumbeiros: ossos crucifixos de frango, goles de cachaça e velas pretas. Boto minhas mãos no fogo para que delas se queimem as palmas. Tiro das bolhas em agulhas espetadas de água. Sorvo dos corvos o vinho doce de seus corpos. Sinto as penas de suas mortes lentas. Mas não me deito em camas de espetos. Não sou magro e o diabo sabe bem o mal que faz aos outros. Anjos me ajudem a dormir cedo ante os meus olhos que quase se partem de tão rachados. Através dos mares distantes, em goles dessa salobra sabedoria náufraga. Arrasto-me pelas areias desérticas. Nem me lembro; nem sonho; nem sinto. De pé: ou deitado.. De pé: ou deitado.. De pé: ou deitado.. Salve as forças armadas! Salve o exército da salvação!
quinta-feira, 20 de maio de 2010
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3 comentários
Bem legais as novidades práticas por aqui. É tanto empenho, que a revista fica cada vez melhor. Pra completar, são tantos textos bons, que então ela fica melhor ainda! =)
Beijos!
Oi amigo indiquei seu blog para o prêmio Prêmio Sunshine Award , vide : http://alexandreluz.blogspot.com/2010/05/premio-sunshine-award-indicacoes.html Dê uma olhadinha!
Um texto surrealista que nos faz sucumbir entre o som dos atabaques dos pontos de Umbanda e as marchinhas militares...
Abraços
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