( para Matheus, que luarizou )
um gesto mudo
no silêncio dos lírios sobre a mesa
vultos das palavras de linho
no monograma azul das ilhas de madeira
e essa súplica rasgando a sobre-tarde
menino,
quero uma canção de magias
daquelas que a gente inventava
para desvendar os segredos
quero um ramo de sonhos
daqueles que a gente escrevia
para assorear os medos
ideogramas , menino
de calar sozinhices e adormecer tristezas
até que essa lágrima te abrace nos rastros de um cometa
Imagem: poussieredange
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