O poema é a onda, o rio selvagem, a húbris
Avança recurva e sobe até à crista – há traços de
Paisagem no perfil do teu retracto, águias de
Bonelli em galope veloz de arqueiros, nuvens no
Phatos , sempre a pulsação das ondas e das marés
No dobrar das ancas – como-te como tâmaras em
Nepenthes(1) da minha luz , viajo das tuas turfeiras
Às charnecas , ouve as orvalhadas, traz na tapeçaria
O outro lado da sombra do corpo, desejo-te na fragrância
O próprio castelo já ganhou a sua levitação de sedutor
Tranquilo no acém do instante na cissiparidade
Imagem: Águia-perdigueira (Bonelli). Hieraaetus fasciatus. Espécie protegida
terça-feira, 22 de junho de 2010
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José Gil - Húbris II
autor(a): Unknown
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