o leitor não deve saber que resisto
à fragilidade de ocultar a razão, que as
modas me recebem
pela cintura, que cortei o cabelo,
ou que estive em são paulo
com 36 graus.
o leitor deverá saber, para que lhe
percorra a extensão do iodo da sua leitura,
que estou clinicamente só e que
o meu fim espera num marsúpio
entre o compromisso e a morte,
e a vida que me resta
flutua num passado convulsivo.
Imagem: Tim Nichols
domingo, 27 de junho de 2010
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PUDOR - Sylvia Beirute
autor(a): Unknown
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1 Comentário
Forte, incisivo, Vivo!
gostei muito, sylvia!
jorge vicente
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