um cabelo à noite o amor.
os seus filhos nascem de binóculos.
ninguém morrerá dele.
ninguém morrerá dele apesar
do caroço de luz indissociável
de sua síntese efémera.
e vemo-lo no parque, pela cosmovisão
do sonâmbulo, no transe do bom, de uma
contradição consciente.
o amor, existindo também na beleza
exterior das coisas, é biodegradável no
interior de um corpo de erros.
e ninguém morrerá dele.
ninguém morre com um rosto futuro.
os seus filhos nascem de binóculos.
ninguém morrerá dele.
ninguém morrerá dele apesar
do caroço de luz indissociável
de sua síntese efémera.
e vemo-lo no parque, pela cosmovisão
do sonâmbulo, no transe do bom, de uma
contradição consciente.
o amor, existindo também na beleza
exterior das coisas, é biodegradável no
interior de um corpo de erros.
e ninguém morrerá dele.
ninguém morre com um rosto futuro.
Imagem: Paul Klee, Ângelus Novus
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