[ou crise de coluna]
a linha reta deixa o dorso.
sob o azul a voz estanca
como vela de barco
em dia de calmaria.
o fumo que espalha pensamentos
sobre o orvalho
e o grito contido pela teia de aranha
são pano de fundo para a cena pública.
o constrangimento avança claudicante.
sonia regina
29082010
Imagem: ABrito
4 comentários
sonia,poesia de lirismo bem estruturado. gostei mesmo. como tudo aqui.
Pôxa, Isaías, fico feliz. Obrigada pela leitura e comentário. E por tua presença nesta Casa.
Realmente, lirismo puro, que faz a imaginação voar...
Legal, Sonia, fico mesmo feliz que tenha te tocado o coração.
Obrigada pela leitura e comentário - e por tua presença aqui no Letras.
bjs
da sonia
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