A erva daninha se arrasta pelas recordações e invade o meu coração.
Vive disfarçada pelas convenções do senhorio, misterioso.
A uma brecha de expressão, um descuido, ela adentra e faz misérias.
Planta que cresce sem tamanho, uma vil proporção de emoções.
Sentimentos são facetas aprendidas e jamais esquecidas.
Do reflexo do ontem, o espelho do hoje e o mistério de amanhã.
Agarra-te ao meu corpo, me sufoca.
Sinto a sensação gélida das minhas mãos.
Oh, minhas mãos, produtoras!
Sinto o estremecer do meu corpo.
Oh, o meu corpo, história!
A cada verso, vida.
A cada palavra, lembrança.
A cada suspiro, uma lágrima que ensaia, mas não cai.
Imagem: autor ignorado
Arte Digital: Soreg
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