Semelhante ao desenvolvimento de uma planta, também, nós, humanos, já fomos a semente em terra fértil, esperando o momento de ensaiar os primeiros movimentos, para apontar fora da dimensão mãe-terra.
Em constantes possibilidades de vir-a-ser, moldados pelas experiências e pelos atravessamentos do mundo a nossa volta, vamos amadurecendo lentamente ou rapidamente, o que nos permite maiores expressões de doçura ou amargura, medo ou coragem, amor ou ódio.
A doçura é a expressão da semente que, ao seu tempo, buscou aproveitar todas as oportunidades e aprendizados, de forma sensata e sem pressa para o possível amadurecimento.
Todas as vezes em que arrancamos o fruto verde da árvore da vida, a possibilidade é que o seu sabor não seja o mesmo, que seu crescimento seja precoce e sua vida um pouco mais curta.
É preciso prestar atenção nos sinais da própria existência!
Assim:
Tudo neste mundo tem seu tempo,
cada coisa tem sua ocasião.
Há um tempo de nascer e tempo de morrer,
tempo de plantar e tempo de arrancar,
tempo de matar e tempo de curar,
tempo de derrubar e tempo de construir.
Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar,
tempo de chorar e tempo de dançar,
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las,
tempo de abraçar e tempo de afastar.
Há tempo de procurar e tempo de perder,
tempo de economizar e tempo de desperdiçar,
tempo de rasgar e tempo de remendar,
tempo de ficar calado e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar,
tempo de guerra e tempo de paz. [1]
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[1] Versos inspirados no Livro do Eclesiastes (3.1-8)
Imagem: autor ignorado
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