Para Valéria Freitas.
Os gestos bebem presságios
e não há vagas
para uma prole confusa de desejos.
Passar incólume pela pureza
é ofício de ruminantes horas,
um desvio a seguir.
O movimento do lugar infinito
sabe de si,
flutua na camada invisível de sonhos,
jamais recupera o sabor de ontem.
O vento que se encarrega de mexer marés
sussurra virtudes para quem se permite livre.
Imagem: Floriana Barbu
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