Há palavras que parecem saídas
das paisagens dos dias
da nossa infância, como hinos
de ternura, harmonia e luz. Outras
têm ainda no seu eco o cheiro
a sangue fresco dos milhões acabados de matar
e erguem os novos campos de extermínio.
Mas há também palavras
que parecem arrancadas de corações vadios
ressoando sofreguidão e loucura,
com as quais ninguém sabe o que se diz.
...
Adoro-te em cada palavra tua,
e nos silêncios de quanto fica por dizer.
Imagem: Catalin Parpalea
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