os dedos da saudades dedilham,
ainda, as palavras do amor
sua inércia de esquecimento
a eternidade de sua ligeireza
na flauta do tempo
o vento sussurra flores de néctar
amarelo esculpido de mel e jasmim
- saudades – Ave Maria do recolhimento
ainda tua cor de integridade
alma e ser
momentos que as horas, sempre
impunes, não dimensionam
teu arco verde de águas
são dóceis e antes indefinidas
linhas
em que me debruço....
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