sábado, 20 de novembro de 2010

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FAVORITA



O mistério não cede
ele sobe desce.


As três flores da geração passada
Curvaram o boreal de divergências.
Público e privado – quantas vertentes
vértices vacâncias exprimiu teus lábios.

Independência – morte
sugerida em 120 flexões.

Enquanto cursava discursava
a ponte desligou o último beijo
- nos prepararam cem mil milhas
de vidas mal vividas.

Noite e calor – quem parte ?
O que vence se distraiu , o
espelho turvo eram as águas
do rio dourado e sujo –
brincalhão.

O Barco passava ao largo
- ajuste de contas –
te devo alguns cem mil réis,
me deves uma esperança
redonda e não jocosa.

Estou na porta aberta
rumo ruminante
ao futuro branco
esfarelado de reticências
pós vontades

que humano tolo
não interroga a estrela
mas tenta devorar
a entranha do outro.

Não falo mais verdades
as palavras enrubescem
frente ao fronte.

Fulmino esse momento branco
As cores coradas da manhã de Sábado

Desconheci o amplamente reconhecido
Seguro por hoje o novecentos.
Se parto? Quedo-me em teus braços.
Espero por teus olhos que engoliram
dos meus a corrente que enfurecia
essas entranhas de medusa
e Madona aborrecida.

Ah, os compassos e seus componentes,
quem eram e por que vieram?
Nunca soube imprimir a
expressão balbuciada do outro.

Me diziam que era um aparte
apostei na briga
esvaziei a intriga.

A branca montanha que se nos oferecem
distancia abaixo o desvio das faces.

Não percebi porque foi sem muito entender
que vesti a túnica creme cor de amarelo
se me basto...
ignoro a tal corrente
me deram a folha e seu perfume
namoro essa macia visão na água.

Estúpida estúpido espetáculo
sombras na noite vieram despedir
acenei-lhes com o envelope branco,
dentro a alforria e vinte e sete
pares de ímpares.

Saí pela manhã, era o 1º
dia da liberdade,
os códigos estavam mornos
se já sabes e inventas
sela o selo do silêncio

No 1º dia na 1ª missa
conjunto de hóstias na cabeça
a cabaça vazia e feita
- vi as malas que partiam para
um rumo desconhecido e certo –

Tão quente e favorita
a menina guardou na
caixinha de madrepérola
suas jóias turcas
azuis e ametistas
luz e dia sombra alta
a terra arde e ama
o Sol de seu príncipe
segue-se um terço
e partes.

- e recomeça-se na quinta hora
quando definir-se a margem –
te veremos com três lances
de cores e momentos
és fria e fácil e farta
fulmina-te no fado fascinante
de tuas últimas facetas
agrimensora de noite e circo
é teu e vela-o
os frutos, que nascem em grupos,
terão seus pés amarelos
azul anil e açucarado

te reúnas, por 5 ou 6 vezes,
com sábios e alfarrábios
satisfazes esse silêncio
de sonatas e sonetos.

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