segunda-feira, 29 de novembro de 2010

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O poema começa assim

Emprenhar-se de miudezas;
deixando as mãos rendidas aos gestos costumeiros.
E quando a luz se aperceber desmembrada
pelo estalo da palavra,
jogar-se nos trilhos
para salvar a flor.


Jorge Elias Neto
www.jeliasneto.blogspot.com

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