segunda-feira, 29 de novembro de 2010

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Os Ciganos - Capítulo XII

_ Só bem mais tarde inquiri minha vida paralela sobre o ocorrido - falou Reika.

– Como você sabia do que ia acontecer?

– Da mesma forma que sabemos sempre que algo vai acontecer aos outros. Unindo nossas mentes objetiva e subjetiva ficamos sabendo o que virá em um futuro próximo.

– Mente objetiva e subjetiva?

– Sim! Você objetiva e eu subjetiva. As duas unidas nada pode deter. O futuro a nós pertence, e tudo podemos quando sabemos usar nosso poder. Desde que seja para o bem, ou para ajudar alguém.

– Mesmo? Então quer dizer que você e eu unidas, mais a minha estrela, seremos imbatíveis?

– Sua estrela lhe dá o poder do conhecimento. Você e eu temos o poder da realização.

– Caramba! Vou ser poderosa!

– Não! Você é poderosa. Mas não esqueça que se fizer o bem, esse voltará para você triplicado. Mas se fizer o mal, terá setenta vezes sete de pedir perdão, e ainda poderá não recebê-lo. Uma fresta na escuridão pode iluminar um caminho, uma porta escancarada pode trazer um ladrão.

– Vou levar essa máxima ao meu professor de filosofia pura, ele vai adorar.

– Não brinque com coisas sérias!

– Não estou brincando. Estou falando sério. Ele vai adorar de verdade.

Nesse instante a mãe de Reika nos chamou, dizendo que Andy queria falar ao telefone. Aproveitei a deixa e me despedi porque já estava tarde. Mas antes pedi a Reika que gostaria que ela concluísse a história outra hora.

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