quarta-feira, 3 de novembro de 2010

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REALIMENTAR

realimentados seres de ações mirabolantes,
ritualísticas entreamadas em erros cometidos
pelo extremo oposto aos símbolos; encontramos
as senhoras e as cumprimentamos tantas vezes
são as repetições dos arredores percorridos
em círculos e as horas dos deuses estejam
centradas na redundância: somos o todo
instante passado, momento perdido em jogos
de restauração e recomeços: o reinício
é a viagem na jornada interrompida,
ininterrupto trajeto onde os pés se reduzem
ao ir e voltar: retornos remetem os olhos
ao passado. De onde viemos tínhamos certezas,
o que vimos foram indícios: perdas contratuais
no arrastar das cadeiras, redudante forma
do que nos oferecem pelo prejuízo causado
ao concreto: horas de sonhos e águas paradas,
redundantes onde nada existe, sinais e signos,
óbices sobre o tanto exigido: reduzir limites
ao redundante como sentimento.

(Pedro Du Bois, inédito)

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