Erguer poeiras com os olhos
e depois acontecer na manhã do dia
Uma tez curtida em brasa
Agora é o idioma do tempo,
Companheiro ativo dos sopros
Nunca precisei de velas acesas
Para orientar o que sei de cor
A luz ainda balança as horas
Desse dia que nunca se despede
E eu, pequenino,
Danço em torno do vento
Imagem: Ventania, de Fabrício Brandão
1 Comentário
Linda e tocante poesia!
Parabéns!
Grande Abraço;
Lauro Daniel
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