Como podemos definir exatamente o que fala ou nos conta um olhar? Sabemos que existem tantos segredos, mistérios, desejos e sonhos escondidos muito além de um aparente simples olhar. Precisamos colocar toda a sensibilidade da nossa alma, como hábeis garimpeiros que andam pelo interior das pessoas, para descobrirmos o que tantos olhos de tantas cores querem nos dizer, pedir, ofertar.
Há olhares, talvez os mais fáceis e tristes de desvendar - como aqueles que expressam o momento de um adeus, de partir, de ir embora para não mais voltar. Por um afeto que recuou, por um jura de amor que findou ou por seus donos tentarem buscar novas paisagens, o colorido de uma nova floração. Muitos simbolizam a insipidez do desistir. Prefiro, quando sinto que um olhar tem a dor de um adeus, acreditar que estão apenas partindo em busca de semearem outros pés de esperanças, de fabricarem novos amanhãs ou descobrirem novas estrelas dentro das noites imensas. E deve ter sido esse o olhar de Cristo, quando numa pausa na sua caminhada de dor olhou para Pedro com o seu divino olhar de dizer – jamais desistirei de ti.
Existem e são tantos os olhares de pedir, suplicar, quase exigir. Muitos viram punhais em nossas almas quando encontramos pelas calçadas e noite dos anos, muitos olhos famintos de fraternidade. Cegos de esperanças. E quando encenamos nossos passos no triste teatro das ruas é que nos lembramos das dores do mundo quando olhamos com nosso olhar de piedade publica para tantos olhos estonteados com a cor do luto da indigência. Se nada podemos fazer por essas almas que a vida esqueceu, fiquemos na esperança que seus olhares de suplicar possam ser sublimes, fascinantes, se miram na face de Deus, se levam orações aos céus, se desejam desvendar o invisível.
Como os olhos são as janelas escancaradas da alma, refletindo, portanto, como anda o interior de cada um de nós, basta termos o dom da sensibilidade para saber se um olhar carrega todas as esperanças que ainda se escondem no futuro ou são oceanos espumantes de desesperanças, de preconizadores de infortúnios. O exemplo disso vem da cela gelada de uma prisão onde dois condenados passaram a cumprir suas penas. Ao olharem pela primeira vez através das grades, um viu apenas a lama e o outro viu as estrelas. Era a esperança e a desesperança que passavam a conviver em estranhas núpcias.
São tantos os olhares que, muitas vezes, descuidados, esquecemos que existem e como são coloridos os olhares de felicidades que se espalham e se misturam com os ventos semeadores de vida. São olhares que nos tocam os contornos da alma. A fina parede de nossos corações. Que nos enchem de uma alegria sem fim. São olhares que contam histórias de risos. De amor infindo. Que não falam de pressa e dizem que são olhares de saber esperar.
Há um olhar especial na minha vida. O olhar de Mariana. Doce. Cor de mel. Vibrante, exultante, brilhante, feliz, lindo, amoroso. Um olhar que sabe esperar. Que não precisa ter pressa, porque sabe que em apenas alguns segundos os seus amores e protetores logo chegarão. Apenas alguns segundos e, esse olhar de esperar, se transformará no olhar de festejar. De sorrir. De encantar. De preencher o mundo. O vazio dentro de nós. Afinal, que olhar santo e abençoado é esse olhar de Mariana que não cansamos de olhar? Não tentemos, na nossa ânsia de adultos, tentar responder ou descobrir o que dizem esses olhos, a extensão desse olhar. Mas, Mariana sabe!
Há olhares, talvez os mais fáceis e tristes de desvendar - como aqueles que expressam o momento de um adeus, de partir, de ir embora para não mais voltar. Por um afeto que recuou, por um jura de amor que findou ou por seus donos tentarem buscar novas paisagens, o colorido de uma nova floração. Muitos simbolizam a insipidez do desistir. Prefiro, quando sinto que um olhar tem a dor de um adeus, acreditar que estão apenas partindo em busca de semearem outros pés de esperanças, de fabricarem novos amanhãs ou descobrirem novas estrelas dentro das noites imensas. E deve ter sido esse o olhar de Cristo, quando numa pausa na sua caminhada de dor olhou para Pedro com o seu divino olhar de dizer – jamais desistirei de ti.
Existem e são tantos os olhares de pedir, suplicar, quase exigir. Muitos viram punhais em nossas almas quando encontramos pelas calçadas e noite dos anos, muitos olhos famintos de fraternidade. Cegos de esperanças. E quando encenamos nossos passos no triste teatro das ruas é que nos lembramos das dores do mundo quando olhamos com nosso olhar de piedade publica para tantos olhos estonteados com a cor do luto da indigência. Se nada podemos fazer por essas almas que a vida esqueceu, fiquemos na esperança que seus olhares de suplicar possam ser sublimes, fascinantes, se miram na face de Deus, se levam orações aos céus, se desejam desvendar o invisível.
Como os olhos são as janelas escancaradas da alma, refletindo, portanto, como anda o interior de cada um de nós, basta termos o dom da sensibilidade para saber se um olhar carrega todas as esperanças que ainda se escondem no futuro ou são oceanos espumantes de desesperanças, de preconizadores de infortúnios. O exemplo disso vem da cela gelada de uma prisão onde dois condenados passaram a cumprir suas penas. Ao olharem pela primeira vez através das grades, um viu apenas a lama e o outro viu as estrelas. Era a esperança e a desesperança que passavam a conviver em estranhas núpcias.
São tantos os olhares que, muitas vezes, descuidados, esquecemos que existem e como são coloridos os olhares de felicidades que se espalham e se misturam com os ventos semeadores de vida. São olhares que nos tocam os contornos da alma. A fina parede de nossos corações. Que nos enchem de uma alegria sem fim. São olhares que contam histórias de risos. De amor infindo. Que não falam de pressa e dizem que são olhares de saber esperar.
Há um olhar especial na minha vida. O olhar de Mariana. Doce. Cor de mel. Vibrante, exultante, brilhante, feliz, lindo, amoroso. Um olhar que sabe esperar. Que não precisa ter pressa, porque sabe que em apenas alguns segundos os seus amores e protetores logo chegarão. Apenas alguns segundos e, esse olhar de esperar, se transformará no olhar de festejar. De sorrir. De encantar. De preencher o mundo. O vazio dentro de nós. Afinal, que olhar santo e abençoado é esse olhar de Mariana que não cansamos de olhar? Não tentemos, na nossa ânsia de adultos, tentar responder ou descobrir o que dizem esses olhos, a extensão desse olhar. Mas, Mariana sabe!
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