1 de janeiro
Após o pão e circo,
sigo em busca da ciência de desinventar.
No vazio do salão amanhecido
ainda ressoam os ecos dos champanhes,
os alaridos esperançosos,
os sussurros de cumplicidade.
De sólido,
ficaram os confetes e serpentinas,
que nada entendem da solidão.
Jorge Elias Neto
(do livro Rascunhos do absurdo - 2010)
domingo, 2 de janeiro de 2011
0
1 de janeiro
autor(a): Jorge Elias Neto
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Seja o primeiro a comentar:
Postar um comentário