(fotografia de tobias kruse, retirada daqui
1.
kether
no alto da cabeça,
um receptáculo de fogo.
a fuga para um lugar inviolável,
onde a génese da palavra se
esconde e se manifesta com
a permanência do verbo.
o deus invade-me e viola-me
na minha secreta autoridade.
só o brilho das violetas azuis
esconde o meu riso e o corporiza
numa génese sem fim.
jorge vicente
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
2
ain soph
autor(a): jorge vicente
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2 comentários
Jorge, meu camarada! Muito bom o poema. Senti um forte toque místico nele! Interessante!
Abraços1
Poeta do Algueirão!! Esse poema é esvoaçante como a brisa da manhã e o aroma das flores!... Parabéns!
Beijos
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