Estou com um punhado de felicidade sua guardada aqui,
apertada em minhas mãos.
Logo mais a tarde sopro em sua direção e
faço cintilar o teu sorriso nervoso e infantil.
Essa felicidade é um resto que guardei ainda morna.
Se faço esconder lágrima na chuva de verão
é para, simplesmente, não escancarar a minha melancolia
nessa estação que esquenta o nosso melhor,
que já é tão pouco e delicado.
Se danço saudade fingindo que é carnaval
é para, simplesmente, colorir tua ausência monocromática.
E se ainda fico vagando entre estradas
é para desfarçar a urgência que sinto
em permanecer em algum lugar que você está.
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