O escuro do olho
travo
estorvo repelido
na incômoda sensação
refeita
o olho reflete o imaginado
em créditos
razoáveis do que for visto
e revisto
no estético progresso
em que simpatias
são consumidas
em esgares
o olho reproduz
cansaços de amores anteriores
refluxo e fluxo
no andar dos mares
em ondas.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 23 de janeiro de 2011
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OLHO
autor(a): Pedro Du Bois
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