domingo, 23 de janeiro de 2011

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OLHO

O escuro do olho
travo
estorvo repelido
na incômoda sensação
refeita

o olho reflete o imaginado
em créditos
razoáveis do que for visto
e revisto
no estético progresso
em que simpatias
são consumidas
em esgares

o olho reproduz
cansaços de amores anteriores
refluxo e fluxo
no andar dos mares
em ondas.

(Pedro Du Bois, inédito)

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