eu sonho ladrilhos vermelhos
que faiscam as fábulas de outrora
uns anos preenchidos de válvulas
escapes pôr entre os poemas
das sílabas
ouvia nas paredes rumores de vento
enquanto as serpentes da alma
ondulavam famintas solidões
e esquecia-me da morte
essa branca nuvem de reticências
que abençoa a todos nós...
humilhavam-me trevas de esquecimento
o desdém das horas impunes
que vociferam suas espadas de espátulas
vesgas e enviesadas
uns anos maltrapilhos que levaram
os nódulos e enfrentamentos para tão além
que nada além se me permitiu
que o vácuo da inesperada e vazia
liberdade......
os seres continuaram
uns espectros sem nome
fornidos do
marte rosa de furta-cor
solene na orquestração
da vontade.
Ah, a deus enviarei
as pérolas das estrelas
brancas
de minha alma.
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