Manhã fria de outono em São Paulo, neblina. Ela segue pela marginal, cabeça ainda indolente, da noite curta de sono. O fluxo dos veículos cessa a sua frente. Já era de se esperar. Ela prende len-ta-men-te as suas madeixas ruivas, de sonho. Retira-o do bolso. Acopla o pen drive ao cérebro, pela entrada USB, numa perpendicular às têmporas. Para assimilar plena a consciência, nada fugir aos seus instintos. Faz deles o buraco negro das idéias. Se o 1n5t4n73 lhe parece tão m4g1c0. O tempo ao quadrado das h0r45, ao extático, do trânsito. Liga o som no volume máximo, bota esse rock’n’roll dos anos 5373n74. 01h4 para o f1rm4m3n70. Vê o inusitado: os dias de h0j3, agora é o melhor m0m3n70.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
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