quinta-feira, 30 de junho de 2011

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Exílio.















De um telefonema
É tudo o que preciso
Um telefonema
Contudo o telefone
Permanece mudo
Sei que está magoado
Não sei com que
Não sei porque
Não me escreve
Não me fala
Se for culpado
Condene-me
Para o culpado
Não existe perdão
Para o ocupado
Só existe o exílio
Da solidão.

pastorelli

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