Desacelere, preciso chegar perto do que ainda não é nosso.
Inspire e respire em meus pulmões todo esse ar que me falta,
toda essa vida que tenho deixado cair nessa estrada de terra.
Desacelere, preciso checar o que ainda não nos pertence.
É muito. É muito...
...e muito nos asfixia.
Intoxica esse pouco frágil que nos aquece em noites frias nessa vila.
Nesse refúgio que você me fez acostumar a chamar de lar.
E toda essa estrada que demos as costas?
E todo esse ar puro que está lá fora e não respiramos?
E toda essa pressa que temos da vida?
Diga qualquer coisa agora que me faça desacelerar e ouvir.
Desacelere, precisamos chegar perto do que ainda é nosso.
Inspire e respire todo ar que falta, todo fragmento de vida que deixamos cair.
Desacelere, precisamos checar o que ainda nos pertence.
Ainda é muito, é muito...
...e muito não significa,
apenas asfixia um pouco desnecessário que nos esfria em noites quentes nessa vila.
Nesse refúgio que você fez de lar.
E todos os significados angustiantes?
E todas as canções tristes que não cantamos?
E toda essa pressa que temos da vida?
Grite qualquer coisa agora que me faça desacelerar e ouvir...
...tudo que não ouvimos.
Tudo que não aprendemos.
Tudo que não cantamos.
Tudo que apressamos e não vivemos.
E toda essa pressa que temos da vida?
Asfixia o nosso melhor, esfria o nosso "não ter".
Ame alguma coisa que me faça desacelerar e...
...e muito não significa.
Apenas intoxica o que talvez seja amor.
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