O meu salto
Paralisado no ar
Para sempre interrompido
Impossível de acabar
Prolonga-se indefinidamente
Até que o chamam voar.
O dorso expande-se
O tecido cede
As asas aparecem
E descubro-me anjo.
Conduzo-me no espaço
Afastado de rompantes
De tropéis alucinantes
Na santa paz dos infantes
Despido de qualquer fado.
E se o meu vôo, de repente,
redescobre-se salto
redescobre-se passo
redescobre-se homem?
Conduzo-me porque é vasto
Também o chão arredio
A beleza desse rio
Em que mergulho, vazio,
Para ficar acordado.
Paralisado no ar
Para sempre interrompido
Impossível de acabar
Prolonga-se indefinidamente
Até que o chamam voar.
O dorso expande-se
O tecido cede
As asas aparecem
E descubro-me anjo.
Conduzo-me no espaço
Afastado de rompantes
De tropéis alucinantes
Na santa paz dos infantes
Despido de qualquer fado.
E se o meu vôo, de repente,
redescobre-se salto
redescobre-se passo
redescobre-se homem?
Conduzo-me porque é vasto
Também o chão arredio
A beleza desse rio
Em que mergulho, vazio,
Para ficar acordado.
Seja o primeiro a comentar:
Postar um comentário