DELEITE
(micro-conto)
Subiu as escadas. O chão roçado pelo tempo, a tilintar seus saltos e suar a alma da nudez de seus desejos.
Parou diante da porta, lambeu a luz que saltava da fresta e forçou o desejo do convite: um espiar truncado, o coração rendido... Entrou.
Era um gato de casa.
Mariela Mei é toda verso e prosa. Formada no divã e na escrivaninha. Escreve para existir. Bloga em http://gracadesgraca.com .
1 Comentário
ei........gostei!!!!
E nem sempre a gente percebe os gatos da casa. E até espanta.
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