quinta-feira, 24 de novembro de 2011

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nem sempre há versos à tona - sonia regina























deita-te nas entrelinhas, a arte
do abandono não é ensinada
e nem sempre há versos à tona

quebrada a realidade do poema,
trabalha nas aparentes ruínas

elas provocam sensações
que contam histórias


sonia regina

4 comentários

Jorge Xerxes

Sonia,

Belíssimo e Inspirado!

Um Beijo,

Jorge

sonia regina

Obrigada, amigo Jorge,

Sou muito atenta à tua leitura e comentários. Eles me dão um feedback confiável, estimulam e incentivam.

Beijo

Márcio Ibiapina

Sonia, este foi um dos mais belos poemas que li nos últimos tempos.
Hemingway dizia que o que escrevemos deve ser como a ponta de um iceberg, ou seja, o que aparece deve estar assentado em uma base muito maior que lhe dê firmeza e coerência.O seu poema alcança essa façanha, nos fazendo mergulhar em entrelinhas imersas e profundas, de múltiplos significados poéticos.
Abraço,
Márcio

sonia regina

Márcio, muito obrigada!
Honrada com o que diz, sinto-me muito feliz que tenha apreciado.

Beijo