segunda-feira, 21 de novembro de 2011

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VIAGEM SEM FIM...

“Embalado pela música / imerso na leitura / sabe o destino...” (Pedro Du Bois).

Viajar é fazer arte. E fazer arte é reconhecer o livro. Todos temos um artista dentro de nós, o talento para nos adaptar às mudanças.
Para viajar basta usar artifícios como a imaginação, criatividade e bom gosto, para pensarmos na concepção da palavra, no verdadeiro sonho a ser concretizado aos movimentos do mundo – traços, formas, cores e palavras que trazem a sensação do prazer pela descoberta, mobilizando as nossas forças.
Uma viagem... mil palavras, a viagem sem fim que aumenta as chances para o desenvolvimento do objetivo maior no futuro e, finalmente, o lazer.
Quem não gostaria de ter mais tempo para ler um livro, onde pudesse se divertir ou relaxar?
O mundo moderno traz a correria do dia a dia, a falta de tempo. O ritmo de vida alucinante tem se tornado hábito para a maioria das pessoas. Falta tempo! Quantas vezes usamos essa desculpa?
Sejamos realistas em relação ao que podemos ou não fazer com o tempo que temos disponível. Então, nada melhor do que algo que nos traga benefícios e soluções inusitadas para renovar as nossas vidas – a leitura.
Ela é a viagem sem fim, aliada à qualidade de vida e ao bem estar; ela busca o diferencial ao escolher e organizar o tempo livre, e traz sempre o melhor segmento.
“... sobre o livro aberto / o olhar do homem / se espanta / e à folha torna / na continuação da leitura // as multiplicações expandem / fronteiras...” (Pedro Du Bois).
Quem lê viaja pelo mundo, para aonde a imaginação quiser, é a viagem sem fim, porque quando viajamos construímos uma obra de arte na qual somos capazes de nela nos colocar.
“... quem aproveita o instante / da leitura, momento / em que completa a vida...” (Pedro Du Bois).
É o aproveitamento de novas fontes para a organização das ideias, levando em conta as necessidades e o aprimoramento dos próximos passos.
“Refletir a vida, o livro reflete também sobre o ato criador e sobre si mesmo. E sobre as palavras sem as quais não existiria.” (Cristina Monteiro).
O livro, a leitura, cria um jogo entre o intelecto e a imaginação; a razão e a inteligência; mobilizando-nos à capacidade vivencial. Ela enriquece a vida e desfruta a alma do escritor, podendo, assim, transformar “Neste Embrulho de Nós”, o momento de ler em uma viagem sem fim.
“Nascemos, crescemos, sofremos, vivemos e morremos. Tudo sem brilho. / Vem a literatura, no entanto, e coloca, por sobre nós, um brilho inaudito. / E a vida, então, se faz beleza literária, salvando-nos a todos de um roteiro chinfrim.” (Clauder Arcanjo).

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