tesouros compartilhados não me ocultam na trama
da minha fábula, narrativas não são atos de caridade.
a linguagem flui nas representações. cobiça que se fixem,
na terra e na água, o fervor e o júbilo, a ternura, um tempo
e distância não lineares
e, a língua, arde. queima em meus versos ao colher o enigma,
o segredo do sensível liberto na pele. é o fascínio do poema
aguardando a tradução num idioma possível.
sonia regina
imagem: Sue Anna Joe
domingo, 8 de janeiro de 2012
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e, a língua, arde - sonia regina
autor(a): sonia regina
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