Obedecendo ao balanço do ônibus que numa curva da estrada precisou diminuir a marcha, Malu acordou sobressaltada. Sorriu aliviada ao perceber onde estava. Instintivamente procurou pela bolsa. Não encontrou, pois se recordou que saiu de casa somente com a roupa do corpo. Abraçou a sacola onde estavam as roupas dos rapazes e, verificou a carteira. Precisava logo chegar em São Paulo desfazer disso tudo pensou se aconchegando em seus braços o escuro da noite que principiava a morrer pela claridade vermelha que se via ao longe. Malu abraçada a si mesma voltou a dormi.
Entraram num pequeno restaurante. RR agindo ironicamente demonstrou seu cavalheirismo ao puxar a cadeira para que ela pudesse sentar. Malu desprezava a ironia feita pejorativamente. Não deu atenção ao fato. Sentou-se e pegou do cardápio.
- O que vai querer? – perguntou-lhe RR.
- Não sei ainda, o que você recomenda?
- Um prato simples...
- Avarento – replicou Malu.
- Não, nada disso, é que depois, já viu né... Poderá nos fazer mal.
- Entendo.
- Posso pedir uma coisa para você?
Entraram num pequeno restaurante. RR agindo ironicamente demonstrou seu cavalheirismo ao puxar a cadeira para que ela pudesse sentar. Malu desprezava a ironia feita pejorativamente. Não deu atenção ao fato. Sentou-se e pegou do cardápio.
- O que vai querer? – perguntou-lhe RR.
- Não sei ainda, o que você recomenda?
- Um prato simples...
- Avarento – replicou Malu.
- Não, nada disso, é que depois, já viu né... Poderá nos fazer mal.
- Entendo.
- Posso pedir uma coisa para você?
- Claro!
- Bom, é que meu amigo está fascinado por você, e queria lhe conhecer, posso convidá-lo a fazer parte da nossa mesa?
- Pode – respondeu vendo nisso segundas intenções, mas como estava em desvantagem achou melhor concordar e tirar proveito disso tudo.
A um gesto de RR, Malu viu um rapaz loiro, bonito, alto se aproximar da mesa. Tinha um caminhar meio desleixado, mas percebeu que era sua maneira de andar.
- Olá – disse se aproximando da mesa.
- Malu, quero lhe apresentar Felipe.
- Prazer Felipe, sente-se.
- Prazer Malu, obrigado.
- Quer dizer que já estava tudo combinado?
- O que combinado Malu?
- O que? Esse encontro de você, Felipe eu...
- Nada disso, é que eu sempre quis conhecer a garota do barracão...
- E agora conhece.
- Sim agora estou conhecendo.
- E o que acha?
- Linda, fenomenal.
- Então podemos dispensar RR e....
- Não espere aí, nada de dispensar ninguém, olhe o que você prometeu Malu.
- Está certo, vamos pedir champanhe? Ou caipirinha e cerveja?
- O que você acha Felipe?
- Prefiro caipirinha e cerveja.
- Ok, então vamos de cerveja e caipirinha. – disse RR chamando o garçom.
pastorelli
- Bom, é que meu amigo está fascinado por você, e queria lhe conhecer, posso convidá-lo a fazer parte da nossa mesa?
- Pode – respondeu vendo nisso segundas intenções, mas como estava em desvantagem achou melhor concordar e tirar proveito disso tudo.
A um gesto de RR, Malu viu um rapaz loiro, bonito, alto se aproximar da mesa. Tinha um caminhar meio desleixado, mas percebeu que era sua maneira de andar.
- Olá – disse se aproximando da mesa.
- Malu, quero lhe apresentar Felipe.
- Prazer Felipe, sente-se.
- Prazer Malu, obrigado.
- Quer dizer que já estava tudo combinado?
- O que combinado Malu?
- O que? Esse encontro de você, Felipe eu...
- Nada disso, é que eu sempre quis conhecer a garota do barracão...
- E agora conhece.
- Sim agora estou conhecendo.
- E o que acha?
- Linda, fenomenal.
- Então podemos dispensar RR e....
- Não espere aí, nada de dispensar ninguém, olhe o que você prometeu Malu.
- Está certo, vamos pedir champanhe? Ou caipirinha e cerveja?
- O que você acha Felipe?
- Prefiro caipirinha e cerveja.
- Ok, então vamos de cerveja e caipirinha. – disse RR chamando o garçom.
pastorelli
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