Arrumei meus pertences.
Revi conceitos.
Desfiz as malas que estavam prontas dentro de mim.
Achei novas cores.
Descobri novos sabores.
Senti que possuía asas e podia voar.
Calcei um par de sapatos mágicos,
E com eles fui caminhar.
Subi a montanha.
Toquei o vento.
Visitei o arco-íris e, com o pote de ouro, iluminei a solidão.
Acendi a imensidão dos meus sonhos ,
Porque sem eles nada sou.
No fim, fiz uma canção,
E com ela adormeci...
Nos meus sonhos visitei castelos.
Fui fada, princesa, plebeia...
Fui Dulcineia, amada de La Mancha.
Vi moinhos, cataventos...
Lutei contra o tempo.
Venci!
Hoje sou eu - pessoa real.
Inteira! Feiticeira!
Alquimista e dona de mim.
Imagem do Google
2 comentários
Boa poesia. Um gosto ter estado
aqui, e desejo que esteja bem.
Bj.
Irene
Amei.
Pois não é que podemos ser tudo isso e fazer tanto também?
Essa é a maravilha de ser.
beijos
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