sexta-feira, 30 de março de 2012

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BIZARRICES



Faz tempo que não te vejo,

por entre as frestas do que escondo.

Tua voz virou ruído

e a vida é lenda.


Nem sei se existimos algum dia.

Tudo parece não pertencer,

na estranheza da tua essência....


O espelho te basta,

como lamento de purpurina.




Antes só, que solidão!


Acordar do altar da comiseração,


cantar os centímetros de luz,


a cor dos espaços,


a liberdade de te deixar ir,


junto com tuas escolhas esquisitas


e tua consciência (s)em paz.




És um estranho esquisito,


que nunca encontrei,


nos dias em que te via,


por entre as frestas


do que eu sabia.






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1 Comentário

Antonio Cícero da Silva(Águia)

Beleza de poema. Escrito com sabedoria e total conhecimento...
Abraços,
Antonio Cícero da Silva(Águia)