Faz tempo que não te vejo,
por entre as frestas do que escondo.
Tua voz virou ruído
e a vida é lenda.
Nem sei se existimos algum dia.
Tudo parece não pertencer,
na estranheza da tua essência....
O espelho te basta,
como lamento de purpurina.
Antes só, que solidão!
Acordar do altar da comiseração,
cantar os centímetros de luz,
a cor dos espaços,
a liberdade de te deixar ir,
junto com tuas escolhas esquisitas
e tua consciência (s)em paz.
És um estranho esquisito,
que nunca encontrei,
nos dias em que te via,
por entre as frestas
do que eu sabia.
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1 Comentário
Beleza de poema. Escrito com sabedoria e total conhecimento...
Abraços,
Antonio Cícero da Silva(Águia)
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