Um majestoso penedo e um não menos majestoso castanheiro num íngreme chão areado
Com o sol ou a lua como pano de cena
Só faltaria a presença dum nobre e solitário veado
E o voo bordejado duma águia viúva – no dia de ouro
Duma cotovia tagarela – na noite luarenta
... Nos tempos menos bonançosos
Um arco-íris erigido entre as raízes da pedra e da árvore
E um esquilo maníaco a desafiar a chuva para amanhar a castanha
... Nas manhãs mais clementes
Um pintassilgo solteiro com timbres de maestro
E roupagens de dançarino.
Fernando Oliveira
terça-feira, 6 de março de 2012
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O sonho do fotógrafo, do pintor, do escultor e do cineasta
autor(a): fernando oliveira
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