A lua
lamenta
sua faceta
estúpida
guerreira
lince
branca
sem franjas
entretida
com o turbilhão
de azul e
vida
da serpente
terra.
Olhamo-la
em sua
branca
matreira de
covinhas
e
concavidades
âmbar no
negro
brilhante
do infinito
saída em
dias
lisos e sem
água
quando na
seca da alma
a estiagem
é
fronteiriça
e cálida.
2 comentários
Jandira,
Um Belíssimo e Inspirado Poema!
"saída em dias / lisos e sem água / quando na seca da alma / a estiagem é / fronteiriça e cálida."
Meus Parabéns!
Um Beijo, Jorge
Alua é sempre musa dos poetas, Jorge, já que a trazemos na alma. Outro beijo em você e obrigada.
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