Oposto, discordo sobre o horror
cientificado ao céu: fosse único
centro do universo, transverso,
atravessado, renunciado à ponta
e ao raio: opositor, no remanso
agito águas ao retorno, afogo
a nascente. Desovo peixes,
iludo ribeirinhos na dança
terrificada de lavouras
inundadas - resseco represas
e desnudo terras submersas
em barros endurecidos: vejo
a torre, o pavimento elevado,
o cruzeiro apagado; oponente,
rasgo o ingresso e me afasto,
no espaço o oposto se oferece
brisa e elmo na proteção do rosto:
identificadores da personalidade,
além dos documentos, da fotografia,
do dinheiro não guardado; oposto
ao centro, desatino o raio e o concerto
em lamúrias: pardacentos seres opositores.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 15 de junho de 2012
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OPOSTO
autor(a): Pedro Du Bois
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1 Comentário
Pedro,
Oposto:
Ótimo e Inspirado Poema.
Um Grande Abraço, Jorge
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