A simbiose de números, letras, poesia,
narrativa e uma tocante referência ao que existe de mais profundo na
essência humana é o que nos desperta a leitura de Trama e Urdidura de Jorge Xerxes,
escritor que sabe preencher suas obras – sendo esta a terceira – com
áreas de conhecimento distintas, unindo-as, como se elas jamais tivessem
sido, drasticamente separadas para uma compreensão mais apurada – e
facilitada – das mesmas. O universo reverbera na presente obra e em cada
estranha correspondênciaencontra-se o notório revisitado sob o viés do infinitamente incomum.
É fascinante entrar em contato com uma
obra contemporânea profusa de inovação, contudo, sem apresentar-se
destituída do estilo incrível da escrita bem feita: a escrita que faz a
alma do leitor vagar em identificações e também em surpresas, as quais o
permitem adentrar e vislumbrar conhecimentos outrora nem mesmo
imaginados. E tudo isso é exposto através de textos – tanto em prosa
como em verso – carregados de um cotidiano pertencente a todos, porém,
explicitados e enaltecidos de forma visceralmente única: o tear urdindo a
trama de situações comuns de maneira inusitada.
Trecho extraído do prefácio de Fernanda Barros
1 Comentário
Meu amigo: Parabéns pela mais nova criatura.Boa Sorte.
Postar um comentário