Na utilidade imposta ao destino
descerro obras geográficas
e faço repousar
máquinas e geringonças
pajem: ávido de novidades
desinteressantes
inúteis horas dormidas
em que sonhos teimam
materializar a vida
referendada em atos
desfeitos em humanidade
despertado pela máquina
utilizo minha vida
em nada: digo-me
feliz e realizado
o toque sutil dos dedos
no teclado cessa a náusea
do olho ante a tela.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 6 de julho de 2012
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UTILIDADES
autor(a): Pedro Du Bois
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