quarta-feira, 15 de agosto de 2012

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A FÉ (Soneto de Adelina Velho da Palma)

A FÉ                                        

Não tenho que Te ver p’ra crer em Ti
não tenho que Te ouvir p’ra Te escutar,
sei somente, e esse acreditar
é absoluto e impõe-se por si!...
De todas as premissas desisti
na tentativa da fé explicar,
o que não se pode justificar
demonstra-o o poder que advém daí...
Com a fé consigo mover montanhas
empreender improváveis façanhas
persistir na busca do ideal...

A fé em mim mesma é a fé em Ti
e por esta empatia descobri
que tudo aquilo em que creio é real!...

Adelina Velho da Palma

1 Comentário

Jorge Xerxes

Adelina,

Apreciei Muito Seu Poema!

Especialmente a estrofe final:

“A fé em mim mesma é a fé em Ti
e por esta empatia descobri
que tudo aquilo em que creio é real!...”

Um Beijo! Jorge