Terça. E a escrita ainda não. Na linha
de indicernimento ainda. Escrita fantasma. Sem corpo. Incorpórea. Incorporar era
preciso. Na terça ainda. No virtual da página. Para o blog. Para a coluna. Minha
coluna vertebral?
Arterial. Precisava do sentido, não o
exato, mas o possível. Não o universal, a
essência. Não havia essência, só o sentido do real. Daquele possível. Mesmo que
não fosse o todo-real. Esse não conhecia nem se importava. A escrita estava no
chão, na pele. No momento exato em que tremia.
Quem tremia? Ele ou a escrita? Ambos um
e vários. Todos um. Que não era uno. Era vário. Multiplicidade. Fluía mas não
fugia. Não era isso.
Coisas de fuga não habitavam suas
linhas. Nem cavalgavam suas palavras tortas. Preferia a loucura. Sua língua
abraçava a loucura como a um filho. Apertava com carinho e fúria.
E a terça se ia. Se esvaia. 21:17 e o
texto morria na palavra esvaia.
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