quinta-feira, 15 de novembro de 2012

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SER

Ser no tempo a espera
                      o espiar
                      o fechar os olhos
                                      e sonhar

na concretude o ato se extingue
sobre a lembrança do gesto

o lenço acenado
   a flor depositada
      a lágrima escorrida
      na face embranquiçada
      do fantasma.

(Pedro Du Bois, inédito)

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