Fui feliz enquanto o claro sereno daquela
noite
- presépio e prosa – deslizava por
entre meus dedos e....
encontrei tranquilidade na certeza.
Não sei tramar acordos
ou entraves, só sei desenrolar um único processo, o da minha vontade.
Não sei bem se posso
ser importante ou importada
para realidades alternativas ou alteradas, antes, acho
que só posso
pronunciar em ritmo obsessivo
o que me vem ao coração.
Talvez falta de criatividade.
Mas, a vida me parece
funcionar em um máximo de nove ou dez situações e o resto...
eu, francamente, não entendo para o que serve, talvez seja só uma distração do tempo,
uma falta de ajustamento ou a impossibilidade de funcionar a matéria
em vibração adequada com as bilhões de energias que se sucedem.
eu, francamente, não entendo para o que serve, talvez seja só uma distração do tempo,
uma falta de ajustamento ou a impossibilidade de funcionar a matéria
em vibração adequada com as bilhões de energias que se sucedem.
Se acredito na lei do
mais forte?
Acredito que perdida
no purgatório procure desesperada
a trilha a saga a
senha de um perfume silvestre
que vem de florestas românticas
e pouco enfeitadas,
serenas outonais pálidas
esquecidas e....
bem, é o romântico das
flores brancas,
das densidades suaves
perdidas entre o
orvalho e o vapor.
Mas, se preciso
justificar os arrebatamentos do meu temperamento,
poderia dizer que vi em você o senhor desse mundo que está em mim
poderia dizer que vi em você o senhor desse mundo que está em mim
e no qual imersa e
expulsa o fui por tantas vezes
sol e sombra vento e voz
campos quentes e silêncio
cúmplice
em uns pinheiros que
me fazem amar
o relâmpago, a chuva,
a fuga.
Quando vou para o
vermelho do cálice
é porque comecei a
perseguir uns passos
a nervosamente sorrir
para um senhor
de bigodes negros e
olhos de águia...
na floresta o riacho
escurece
as árvores fazem vento
e frio
a terra sob meus pés já
não é tão doce,
pois, estão em ironia
e soturno a me contar
que vibram e vórtice
céus e celas
não tão fáceis e
serenos.
Perdida me desespero
ou me encontro?
Fascínio
senhor dos cravos
vermelhos
hálito
de hortelã
Fascínio Posse
senhor do manto
amarelo
sou tua e de tua
floresta
um reino uma
pousada....
sei, agora, que sempre
fui só a moça branca
que percorreu – entre fúria
e anjo – os caminhos
dos magos e aeronautas
morenos bruxos e
louros alienígenas
e que ao reconhecer o
traço e o largo
o dono e o princípio
me debato me arruíno me
fascino.
Por sob a terra a luz
amarela
escura de redenção
enquanto assentavam os
magnetos
- assentimento pelo
brilho –
beijei da Vinci e seus
retratos
pois inquietamos na
arte a consciência
que enfrenta a
montanha e seu quietar.
Tomamos forma e
fazemos do sonho um concreto
arquétipo na ideia é
morada e finalidade.
Não existe, talvez por
isso mesmo, nada
que impeça o minuto de
reconhecimento.
Se pertence ao que se
veio, de onde se é,
e se caminha por entre
barras e barganhas
para um acerto
para o que não se sabe
porque em ritmo e
fluxo de dança
movimento
o pensamento é a arte
de viver e sonhar.
Entre o céu e o seu sol
e seus filósofos
Sócrates Aristóteles Eisten e Renoir
estrelas e sua lua
silvestre e hortelã rochedos e da Vinci
os senhores e seus mosteiros
silêncio
as virgens vão passear.
Carregam flores brancas
cachos castanhos
túnicas de pálido luar.
Entre a floresta e aluz
posuídas
e distraídas
nem as aves nem as traves
são mulheres e são flores
são o princípio do dia
e seu caminho de paz.
Entre o céu e o seu sol
e seus filósofos
Sócrates Aristóteles Eisten e Renoir
estrelas e sua lua
silvestre e hortelã rochedos e da Vinci
os senhores e seus mosteiros
silêncio
as virgens vão passear.
Carregam flores brancas
cachos castanhos
túnicas de pálido luar.
Entre a floresta e aluz
posuídas
e distraídas
nem as aves nem as traves
são mulheres e são flores
são o princípio do dia
e seu caminho de paz.
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